Cerca de 80% das rupturas ocorrem durante as relações sexuais, principalmente, quando a mulher está por cima do parceiro e os mais afetados costumam ser homens na faixa etária dos 36 anos. Os dados são de uma pesquisa publicada em setembro de 2017 e realizada pelo departamento de Urologia de Torino, na Itália, em parceria com o Instituto de Urologia da Universidade do Hospital de Londres.
COMO OCORRE A FRATURA NO PÊNIS?
Quando o pênis fica ereto, qualquer força em excesso que cause curvatura do membro pode gerar sua ruptura. Isso porque quando o órgão está em ereção, a albugínea (capa protetora) se torna mais fina, deixando o rompimento mais propenso.
Quando ocorre a lesão da albugínea protetora, o sangue infiltra, o que resulta em um hematoma peniano próximo dessa lesão.
Os homens que têm uma vida sexual ativa são mais propícios a terem a lesão. Além disso, os mais atingidos são aqueles entre 27 e 35 anos e que são mais vigorosos durante a penetração e masturbação.
COMO É REALIZADO O DIAGNÓSTICO DA FRATURA NO PÊNIS?
O diagnóstico é feito quando o homem relata um estalo audível no pênis, a perda rápida da ereção e o aparecimento de hematomas que são observados com exame físico.
Se o diagnóstico for confirmado, o homem é levado para exploração cirúrgica da lesão e reparo da ruptura. Os pacientes chegam, em média, cinco horas depois do trauma e a cirurgia deve ser realizada dentro das oito primeiras horas depois da lesão.
PROCURE UM UROLOGISTA URGENTEMENTE
Se o homem foi tratado de forma correta, os riscos de desenvolver uma disfunção erétil são muito pequenos. Caso contrário, há chances de ficar com alguma sequela que comprometa a ereção. Por isso, corre para o seu urologista....
DEPOIS DO TRATAMENTO - SEXO SOMENTE APÓS 60 DIAS
Depois do tratamento, o homem deve esperar pelo menos 60 dias para voltar a ter relações sexuais por conta da cicatrização.
Médicos garantem que a "mulher por cima do parceiro" (primeiro caso) ainda é a posição sexual de maior periculosidade. E por quê? Os motivos são variados e estão relacionados com a intensidade dos movimentos realizados; possível desgaste de uma das camadas do pênis devido a potência utilizada; curvatura excessiva do órgão fazendo com que ele dobre facilmente; dificuldade de penetração; excesso de peso; falta de lubrificação suficiente ou caminho errado – dificuldade de acertar a passagem no “entra e sai” e bater no períneo, coxa, quadril, vulva, bumbum ou algum outro local.
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Fonte: Site Deles e pesquisas em universidades